Em 2012, o Google notou que variava muito a performance dos seus times, embora recheados de talentos. Intrigada, a empresa criou uma equipe para desvendar esse mistério: por que alguns times são mais eficientes que outros?
O projeto levantou dados de 180 equipes internas e revelou que eficiência não depende de QUEM faz parte do time, mas de COMO as pessoas se relacionam. Analisadas as variáveis, as equipes mais eficientes eram as que respondiam SIM à seguinte pergunta: “Podemos correr riscos neste grupo sem nos sentirmos inseguros ou constrangidos?” Esse pré-requisito da alta performance tem nome: segurança psicológica.
*Segundo o Projeto Aristóteles realizado pelo Google.
Quando o futuro era previsível, bastava reproduzir o passado. Cada um sabia o que fazer, tudo se encaixava lá adiante. Os desafios hoje são mais complexos e se modificam o tempo todo. Para enfrentá-los, todos na equipe precisam estar atentos, mutuamente informados e pensando juntos nas soluções.
Todos perdem quando alguém da equipe omite o que pensa, deixa de apontar um risco, assumir um erro ou desafiar o status quo, por medo do que os outros vão pensar. Até há pouco tempo, falar com franqueza era considerado um traço individual. O que as pesquisas recentes revelam é que estimular as conversas francas acelera o aprendizado e o desempenho.