Este texto foi publicado originalmente no Projeto Draf.
Minha primeira aula de improvisação, em 2012, foi um daqueles momentos marcantes, eu diria mágicos, mesmo. Bastaram alguns poucos jogos e exercícios para que o grupo de participantes, todos principiantes, percebesse que ali podíamos fazer o que quiséssemos. Podíamos ser quem quiséssemos. Era libertador. De repente, eu estava estranhamente vivo, conectado com uma verdade profunda (e há muito tempo esquecida) a meu respeito. A vivência me ajudou a integrar partes de mim e me fez lembrar como era estar inteiro, me lembrou quem eu era de verdade. A sensação me acompanhou nos dias seguintes e me ajudou a ver a realidade de forma diferente.
Na época, eu me apresentava como consultor de empresas na área de branding, depois de passar os primeiros 18 anos da minha carreira profissional me identificando como jornalista e outros três anos na Natura, trabalhando como… bem, basicamente tentando entender o que era para eu fazer lá.
Hoje, arrumei um nome bonito e vago para resumir o que eu fazia naquela época: digo que era “executivo”. As pessoas aceitam, ninguém faz perguntas, todo mundo fica feliz. Mas a verdade foi mais complicada, embora hoje seja divertida de contar.
No meu cartão de visitas, eu era “gerente de conteúdos da diretoria da marca corporativa da Natura”, um cargo de nome bonito, mas que ninguém sabia exatamente o que significava: nem eu, nem quem tinha me contratado. Na verdade, a função tinha acabado de ser criada. A própria diretoria tinha acabado de ser criada. Meus amigos brincavam que, quando eu completasse um ano, alguém da Natura ia me dar um papelzinho dizendo o que eu fazia lá. Na verdade já tinham me dado esse papelzinho quando eu entrei: era minha descrição de cargo. Só que era apenas uma teoria. Na prática, eu tinha que inventar o que eu fazia. E eu nunca tinha trabalhado como gestor.
Eu achava que gestão era o que eu fazia no meu último emprego, como redator-chefe da revista Vida Simples, na editora Abril.
Quem dera.
Na Vida Simples, eu era autor. Botava a mão na massa. Escrevia, editava. Quase não delegava nada. Para desgosto da equipe, aliás.
Já na Natura, eu era responsável por atividades-meio, não atividades-fim, duas expressões que na época eu nem sabia que existiam, quanto mais seu significado. O que eu sabia – porque estava no papelzinho que me deram quando eu entrei – era que eu tinha que desenhar e implementar os processos (!) que garantiriam a gestão (?!) de conteúdos da marca corporativa (?!?!). E depois monitorar (meu Deus…) os indicadores e refazer o planejamento ($%&*!). Eu não fazia ideia do que eram os ingredientes da frase, quanto mais o significado da sentença toda.
E, quer saber? Durante um algum tempo, isso não foi problema.
Afinal, eu vinha de dois anos como editor da Vida Simples. E se tem uma coisa que fiz bem à frente dessa revista de autoconhecimento foi conviver abertamente com minhas fraquezas e vulnerabilidades.
Começou na primeira vez que eu tive que escrever a carta ao leitor, aquele texto do editor, que abre qualquer revista.
Eu queria escrever a melhor carta ao leitor da história, que impressionasse não apenas o leitor, como todo mundo na redação. E aquela expectativa estava me paralisando. Depois de passar mais de uma hora para escrever aquele textinho ridiculamente pequeno, resolvi espiar as reportagens, para ver se me inspirava. E os temas daquela edição (como de muitas outras) eram ótimos. Naquela edição, as pautas eram:
- Meditação: técnica para nos trazer de volta para o presente e livrar-nos da ansiedade pelo que está por vir.
- Intuição: sexto sentido que fica embotado quando estamos muito tensos.
- Maturidade: a arte de ser você mesmo.
Percebeu a ironia? Eu também. E decidi que o tema da carta ao leitor seria meu processo interno de escrever a carta ao leitor. Contei mais ou menos o que acabei de escrever aí em cima. E terminei agradecendo a todo mundo. Antes de publicar a carta, eu a enviei a alguns colegas da redação, para ver o que achavam. Um deles me pediu que alterasse o texto, porque ele sentiu vergonha por mim, pela minha exposição. Achei que aquilo era um sinal positivo e publiquei mesmo assim.
E a exposição que o texto proporcionou me libertou. Nos dois anos seguintes, a cada edição eu procurava alguma fraqueza ou erro para revelar, para desconstruir, para expor. Foi um aprendizado de humildade e de vulnerabilidade, que na época eu nem percebi. E que não ocorreu sem seus percalços e suas recaídas no período, é claro.
Foi assim que cheguei à Natura: aberto e sem necessidade de me proteger ou me defender. Eu me sentia seguro para admitir minha ignorância sobre coisas que para os outros eram óbvias e para opinar naquilo que entendia. Hoje eu sei que esse estado de espírito confiante tem um nome: segurança psicológica, um recurso tão importante quanto ignorado nos ambientes de trabalho. Àquela época eu não sabia, mas isso viria a se tornar minha paixão nos anos seguintes.
Eu me sentia tão seguro no trabalho que um dia liguei ao RH para saber se havia algum treinamento em Powerpoint, o software usado para fazer apresentações. A pessoa quis saber que tipo de treinamento eu queria, qual era o recurso avançado que eu queria aprender. “Não, eu queria era um curso básico, porque eu nunca usei Powerpoint na vida.” Silêncio do outro lado da linha. Eu gosto de pensar que aquilo me tornou uma espécie de ponto de referência na área. “Onde fica o banheiro neste andar?” “É só virar à direita depois da mesa daquele cara que nunca tinha usado Powerpoint até os 34 anos.”
A verdade é que eu vivia uma experiência incrível. Eu me divertia como uma criança. Me empolgava como criança, perguntava como criança e aprendia como criança. Aqueles meses foram uma universidade. Gestão, planejamento, branding, relações corporativas, sustentabilidade, eu absorvia como uma esponja. Em um ambiente corporativo, em que a regra é proteger-se atrás de um papel, de preferência um que aparente bastante autossuficiência, minha vulnerabilidade era uma excentricidade. E como excêntrico eu tinha habeas corpus para fazer o que achava certo. Era o máximo.
Então aconteceu. Em algum momento, não sei quando, passei a achar que já era hora de ter aprendido aquelas coisas. Talvez eu pensasse que já estava há tempo suficiente na empresa e já era hora de saber sobre indicadores, benchmarking ou sei lá o quê. O fato é que, como eu achava que já deveria saber de algo, eu fazia de conta que sabia. Sou inteligente. Sei manejar discursos. Sei conversar como se entendesse algo. Aos poucos, minha ignorância alegre transformou-se em certezas e silêncios. Parei de aprender nas interações com os colegas.
E parei de curtir meus dias. Foi o começo do fim da minha passagem pela Natura. Mas eu ficaria lá por mais dois anos e meio, sofrendo.
Quando enfim deixei a empresa, estava orgulhoso por ter trabalhado na área corporativa da Natura, em contato com os fundadores bilionários e visionários da empresa. E ainda carregava a glória de ter sido editor na maravilhosa equipe da Superinteressante, redator-chefe na incrível Vida Simples e repórter e editor-assistente na Folha de S.Paulo, que se arvorava o maior jornal do país. Eu era um case de sucesso, corroborado pela carteira de grandes empresas que agora buscavam meus serviços em um leque de áreas. Eu era foda.
“Rodrigo, você faz conceito de produto?”
“Claro.”
“Pode me ajudar na estratégia de comunicação para sustentabilidade da nossa mineradora?”
“Perfeitamente.”
“Redige nossa política de qualidade de produtos, a política de uso dos recursos da biodiversidade, produz conteúdos sobre água para nossa marca?”
“Sem dúvida.”
“Idealiza uma revista para nossa marca, que represente nossos valores?”
“Manda ver.”
“Faz pesquisa sobre antropologia do perfume?”
“Opalelê.”
Mas o sucesso desses trabalhos, que modéstia à parte ficaram muito bons em sua maioria, e a saúde financeira que a consultoria me proporcionava não estavam me ajudando a enfrentar a crise existencial que eu vivia.
Aos 42 anos, os alicerces do edifício que eu chamava de Rodrigo Vergara estavam seriamente comprometidos. O rompimento do meu casamento, ao qual eu havia dedicado muita atenção – ela talvez discorde dessa afirmação – implodiu minha autoimagem. A equação não fechava. Coisas como as que eu estava vivendo jamais poderiam acontecer com alguém como eu. Então, das duas, uma: ou eu não era quem eu pensava que eu era; ou aquilo não estava acontecendo comigo. Torturei a realidade exigindo indícios objetivos que me permitissem dizer que aquilo não estava acontecendo comigo.
Mas, por sorte, a realidade não permitiu que eu me enganasse: eu não era quem eu pensava que era.
Como em outras vezes em que a realidade ameaçou minha vaidade, busquei apoio naquela história toda de sucessos. Mas o passado de supostas glórias não me animou, porque percebi que, até então, eu havia me movido por duas ilusões.
A primeira era um sentido de obrigação auto-imposta, fruto de noções adquiridas na infância: “primeiro a obrigação, depois a diversão”, “vencer na vida é crescer na carreira, ganhar mais, adquirir bens e ter segurança, um casamento etc”.
A outra fonte de identidade era o reconhecimento dos outros, ou seja, parecer ser alguém: ter um trabalho descolado; uma companheira que me emprestasse autoestima; dinheiro; viagens interessantes (eu havia pedalado em Cuba, na Califórnia e no Sudeste Asiático); me envolver com projetos sociais; e falar bastante em “estratégia”.
Preocupado em encontrar fora de mim as respostas “certas” a dar e as “erradas” a evitar, eu não tinha tempo para pensar na resposta que eu “queria” dar. Eu não me reconhecia nos trabalhos que fazia, estava distante dos amigos, não cuidava do corpo e não tinha nenhuma atividade no dia a dia que me desse prazer.
Eu estava desconectado de mim mesmo, da minha vontade verdadeira.
Levou anos para eu começar a me conectar comigo mesmo – e está longe de terminar. Não teve um ahá!, uma sacada que resolveu tudo, acompanhada da música do Ayrton Senna. Até houve momentos em que achei que tinha iluminado, avançado dez encarnações e que podia me acomodar no sucesso até a aposentadoria, dando palestras como guru que sabe tudo – ainda hoje me iludo, de vez em quando.
Mas dois dias depois me via de novo procrastinando, perdido. Dava risada, baixava a bola. É um processo. Lento. Cheio de idas e vindas.
Era bonito dizer que eu ia seguir a voz do coração. Mas eu não sabia que voz ele tinha. Se tinha voz de criança ou aquele vozeirão grosso de Deus de filme. Eu não sabia o cheiro, a cor ou a textura da minha vontade.
Meio para quebrar a inércia e os hábitos, meio que para botar em campo meu Neymar interior, decidi tirar um período sabático, no final de 2013. Se você prestou atenção, deve ter percebido que, àquela altura, eu já tinha feito aquele workshop de improvisação que descrevi lá no primeiro parágrafo. Eu já tinha visto a luz. Mas é como eu disse. A verdade vem e vai.
Não dá para comprar a sabedoria. A iluminação não vem com garantia e não dá para reclamar que parou de funcionar. Tem que praticar.
Como se eu soubesse. Minha solução foi me deixar guiar pela menor vontadezinha que aparecesse. Sem pretensão. Em vez de fazer coisas para contar para os amigos (o lance de parecer ser alguém, lembra?), comecei a fazer coisas que eu queria, mas tinha até meio vergonha de contar para a tigrada — tipo aula de palhaço.
Intimamente, eu tinha a fantasia de que o sabático ia funcionar assim: eu encontraria alguma coisa que gostasse tanto de fazer que iria continuar fazendo, fazendo, fazendo, até que um dia ia perceber que era aquilo que eu fazia. Você entendeu.
Comecei puxando da memória recente momentos de muito prazer. Foi assim que lembrei daquele curso lá do primeiro parágrafo, que tinha sido dado pelo excelente Marcio Ballas. Decidi fazer outro com ele, com os mesmos jogos, e passei outra semana sorrindo à toa. Virei rato de curso de improviso. Tive aulas com bailarinos, atores, palhaços, filósofos. Passei o sabático inebriado entre cursos, viagens e trabalhos que me davam tesão.
Foi uma espécie de pós-graduação intensiva. Eu não tinha um propósito específico, estava apenas seguindo a vontade. Mas aos poucos foi ficando claro: eu queria ajudar as pessoas a sentir aquela sensação de libertação que vivi na primeira aula e que se repetia toda vez que eu entrava em um jogo de improvisação.
O que eu queria era viver o tempo todo em um campo da tal segurança psicológica. E achei que a melhor maneira de viver esse sonho era trabalhando com isso. Eu queria mostrar às pessoas, dentro e fora de organizações, a delícia que é viver relaxado e desarmado nesse campo de acolhimento. E depois ajudá-las a construir e sustentar esse campo em suas vidas.
Fiz mais de 20 cursos de improvisação em dois anos. Coroando o processo, morei seis meses em Buenos Aires para estudar com o ótimo Marcelo Savignone, mestre, xamã e amigo. A experiência no país vizinho me deu o argumento cabal, aquele que faltava para poder me justificar, caso alguém questionasse meu currículo e meu conhecimento para sair por aí ensinando improvisação. Agora eu podia dizer: “Estudei fora…”
Para mim, isso era diploma suficiente.
De volta ao Brasil, o mundo conspirava a favor. Os amigos Markus Lothar Fourier e Gabriela Treteski Giostri, que já andavam usando a improvisação nesse sentido, me convidaram para fazermos algo juntos. Foi assim que eu facilitei pela primeira vez uma oficina e eu agradeço a eles por terem aberto essa porta mágica na minha vida.
Foi como se tudo o que eu tinha aprendido até então estivesse à espera daquele momento. Me senti pleno, inteiro, ocupando meu lugar no mundo. Me senti grato e realizado ao ver nos participantes a mesma alegria que eu tinha vivido na minha primeira vivência. Meses e dezenas de oficinas depois, fundamos a RIA, uma empresa dedicada a esse fim.
Acho que a improvisação (e a segurança psicológica) pode salvar o mundo do abismo para o qual estamos rumando. Sério, acho mesmo. Não sou burro de pensar que é a única saída. Há muitas formas de salvar o mundo, a improvisação é uma delas. Apenas que é a mais divertida.
Já não acho mais que a jornada por este planetinha tem que ser sofrida. A vida pode ser leve. E tem sido.
Desde essa descoberta, meu maior desafio tem sido contar essa história. Atualmente, digo que ajudo as pessoas a romper seus padrões de pensamento, emocionais e comportamentais para sair da zona de conforto e se colocar no caminho do novo e da evolução. E isso é relevante porque tenho a impressão de que está todo mundo desesperado para encontrar um novo caminho, porque esse aí está muito ruim.
Seja no mundo corporativo, seja no universo privado, vejo pessoas como eu estive: desconectadas de sua vontade, ansiosas por se adequarem e separadas da espontaneidade por hábitos inconscientes que as protegem de dores e fantasmas, mas que limitam sua alegria, porque deixam fora de alcance tesouros, emoções e territórios de que adorariam desfrutar, mas não se permitem. E, quando acontece de a vida dar um drible e colocá-las fora da zona de segurança, elas se sentem ameaçadas e fazem de tudo para voltar ao seu mundinho.
Aconteceu muitas vezes comigo. Eu ia encontrar os amigos em uma festa e me via sozinho. O pavor de me mostrar só e inadequado já me levou a fingir conversas animadas no celular por mais de 10 minutos.
Hoje, consegui superar esse pavor. Se chego a uma festa em que não conheço ninguém e quero me conectar, eu simplesmente me aproximo de uma roda de pessoas que me interessa e digo: “Oi, não conheço ninguém aqui, vocês podem conversar comigo?” Nunca ninguém me disse não. Sei de gente que me ouviu contar essa história e testou a técnica. Todas me disseram que funcionou com elas também.
Para criar um campo de segurança psicológica nas vivências que conduzimos, a primeira coisa que fazemos é criar um ambiente de acolhimento, em que todos se comprometem e demonstram ser capazes de aceitar e dar nota 10 para tudo o que for manifesto – mesmo que o autor da ação se ache nota 3.
Com isso, criamos uma rede de proteção extra, para além da zona de segurança de cada um – porque é para lá que iremos rumar, o desconhecido.
A primeira jornada é interna. Por meio de jogos em que não são dadas referências do que é certo ou errado, só resta a cada um guiar-se pela vontade para encontrar as escolhas pessoais. Nesse momento, muitos descobrem não apenas que é possível mover-se a partir do próprio centro, como percebem que alinhar-se a esse eixo demanda menos esforço.
À medida que a chama da vontade cresce, a vida toma conta de cada um no recinto. O sorriso se abre, os sentidos se aguçam, estamos todos aqui, agora, espantados com o mistério de estarmos vivos. Estamos comprometidos conosco o suficiente para ousarmos romper a proteção de nossas máscaras e nos lançarmos em um mundo que nos parece recém-criado. Movidos pelo centro, alcançamos alturas que nunca ousaríamos se estivéssemos apenas buscando recompensas ou evitando punições. Somos mais ousados.
Já presenciei muita mágica durante as vivências. Em organizações, essa proposta tem encontrado diversas aplicações. Daí o nome que damos à técnica: improvisação aplicada. Na RIA, temos utilizado essa abordagem para objetivos maiores: aprofundar vínculos entre membros de equipe; despertar a criatividade e a consciência necessárias à inovação; promover a vivência de valores; apoiar mudanças na cultura; turbinar as práticas de colaboração, entre muitas outras funções. No nível individual, a improvisação traz para a prátca as competências emocionais do século 21, aquelas atitudes que todo mundo sabe que são fundamentais para viver nestes tempos, mas ninguém pratica, porque ninguém sabe como.
Colaboração, por exemplo. Todo mundo fala de colaborar, mas onde é que a gente aprende isso, se desde a infância só competimos? Na improvisação, uma regra pede para “fazer o outro brilhar”. Aprendemos a dar ao outro desafios sob medida, para que ele se saia bem. Aprendemos a dar a deixa ao outro. E recebemos os mesmos presentes. E de repente criamos juntos uma história incrível, da qual todos se sentem autores, mas que não pertence a ninguém. Isso é colaboração, na prática. Para isso é preciso ter escuta ativa, outra competência do século 21 que todo improvisador conhece e treina.
Presença. A regra de ouro da improvisação é dizer “Sim, e…”. Ou seja, para entrar em um jogo, eu concordo em aceitar tudo que é manifesto: coisas, acontecimentos e pessoas são como são, não como eu gostaria que fossem. É minha responsabilidade me mover de acordo com o que está disponível. Só posso dizer “sim” ao que está dado e fazer a coisa avançar, acrescentando algo ao que aconteceu. Tenho que estar aqui e agora.
Ninguém tem o controle. E isso nos leva para lugares novos.
Cansei de ver colaboradores de empresas encarando problemas e desafios sobre o qual eles já haviam se debruçado dezenas de vezes. E, por causa de uma regra de um jogo que impedia os padrões, eu os vi chegarem a territórios nunca imaginados, que deram origem a soluções inéditas.
Sinto que o aprendizado nunca vai parar. Há muito que descobrir, aprofundar, assim como conectar esse campo de conhecimento com outros tantos saberes. Espero poder compartilhar com o mundo as bênçãos desse caminho.